terça-feira, 14 de outubro de 2008

Era só colher e pronto, mas...


Alguns atos são tão simples, às vezes tão rotineiros, automáticos que não percebemos. E quando não se percebe, não se dá valor. Um exemplo disso é o ir para o trabalho ou universidade. Um trajeto que se faz diariamente, sempre pelo mesmo lugar. É tão programada a ida e a vinda que não se consegue perceber nada de diferente. Quer uma sugestão. Comece a observar as fachadas das casas, as árvores, o ritmo na rua, as pessoas conversando, os detalhes. Esteja aberto, faz a diferença.

Nós podíamos já ter colhido o maracujá há quase uma semana, mas minha companheira Solange e eu queríamos que nosso filho, Raoni, o fizesse para registramos o momento. Era só colher e pronto, tava feito, mas queríamos viver aquele momento. Uma coisa tão simples, o pegar de um maracujá in natura (não de uma prateleira de supermercado), mas que nos deu um momento único com Raoninho. Sua expressão facial ao fazer a força para colher a fruta e sua frase “num conseguiu”, fez nós ajudarmos. Eu e Sol não trocamos uma palavra sobre a experiência, mas sentíamos nos olhares que foi um momento que marcou. Sutil, mas importante. Mas fácil ir no mercado e comprar, muito mais. Mas a escolha é sua.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Porquê do Blog

Enfim caí na moda. Para quem tem o privilégio de navegar pela internet e dispor de um computador em casa, não adianta, os blogs e sites estão em alta. A proposta desse blog nasceu do nascimento do Raoni, nosso filho. Minha companheira e amiga Solange e Eu queríamos registrar as várias surpresas e experiências que nosso filho nos dava. Primeiros passos, primeiras palavras, essas coisas de pais de primeira viagem. Mas aí, em fevereiro deste ano, resolvemos deixar a cidade e experimentar a vida no campo. Fomos morar num sítio. Um local modesto em Treviso, mas muito aconchegante. Dessa época em diante muitas coisas mudaram. Inclusive a proposta desse blog, que ganhou mais força e ampliou sua proposta. Então o espaço que antes seria para registrar as façanhas de Raoninho agora vai servir também para mostrar como tudo muda, quando se está aberto para o novo. Nossa ida para o sítio, apesar dos oito meses que já se passaram, ainda é experimental, mas está ótima. Se depender de mim a música de Armandinho cai como uma luva "cidade vou dizer adeus, não sei se vou voltar..."